terça-feira, 31 de julho de 2012

P O E T A

É pássaro solitário
é lobo mau imaginário
de quem o imaginou.

Nada além do desejo
noite e dia no lampejo
de um homem trabalhador.

É ator da própria vida,
a dor calada escondida,
de quem preferi sorrir.

De repente solitário
talvez, fingido e ordinário,
de fazer da flor a dor!

E segue assim escrevendo
as palavras, os sentimento,
de quem por fim se calou.

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