É pássaro solitário
é lobo mau imaginário
de quem o imaginou.
Nada além do desejo
noite e dia no lampejo
de um homem trabalhador.
É ator da própria vida,
a dor calada escondida,
de quem preferi sorrir.
De repente solitário
talvez, fingido e ordinário,
de fazer da flor a dor!
E segue assim escrevendo
as palavras, os sentimento,
de quem por fim se calou.
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