sábado, 2 de junho de 2012

R E C O M E Ç O

O dia vem,
a dúvida, espero o sol baixar pra clarear meus pensamentos.
Já não me fadigo de estar sozinho em mim,
Sinto me leve.
Talvez breve a felicidade me toque.
Continuo calado,
nesse chão gelado,
e mercê do tempo.

Tudo que vem,
constantemente vai.
O sabor doce memorável,
de meu sorriso,
do meu beijo apagado
Em sua memória sativa.
Em volta minha alma se renova,
Das flores muchas que guardei da felicidade,
Do coração frio que sou,
Tudo retornável ao recomeço do fim.

Sigo adiante,
O sol infinito de meus olhos,
Conhecimentos alados,
Com calor de corpo,
Sigo me concentrado,
Depois de muitos caminhos errado,
Noite a fora revoltado,
Solidão me abandonou.

E no recomeço do fim 
que me encontro em mim,
No silêncio de meus passos,
No caminho neblinado;
Entre queda e tropeço
O meu fim é o Recomeço,
Pra flor que não brotou.






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