terça-feira, 31 de julho de 2012

P O E T A

É pássaro solitário
é lobo mau imaginário
de quem o imaginou.

Nada além do desejo
noite e dia no lampejo
de um homem trabalhador.

É ator da própria vida,
a dor calada escondida,
de quem preferi sorrir.

De repente solitário
talvez, fingido e ordinário,
de fazer da flor a dor!

E segue assim escrevendo
as palavras, os sentimento,
de quem por fim se calou.

sábado, 2 de junho de 2012

R E C O M E Ç O

O dia vem,
a dúvida, espero o sol baixar pra clarear meus pensamentos.
Já não me fadigo de estar sozinho em mim,
Sinto me leve.
Talvez breve a felicidade me toque.
Continuo calado,
nesse chão gelado,
e mercê do tempo.

Tudo que vem,
constantemente vai.
O sabor doce memorável,
de meu sorriso,
do meu beijo apagado
Em sua memória sativa.
Em volta minha alma se renova,
Das flores muchas que guardei da felicidade,
Do coração frio que sou,
Tudo retornável ao recomeço do fim.

Sigo adiante,
O sol infinito de meus olhos,
Conhecimentos alados,
Com calor de corpo,
Sigo me concentrado,
Depois de muitos caminhos errado,
Noite a fora revoltado,
Solidão me abandonou.

E no recomeço do fim 
que me encontro em mim,
No silêncio de meus passos,
No caminho neblinado;
Entre queda e tropeço
O meu fim é o Recomeço,
Pra flor que não brotou.






segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

H O J E

Dei me conta do mundo enfim,
acordei derrepente, suspirei um novo ar.
tudo a minha volta não se superou assim.
as pessoas ainda estão a lamentar.

Dos versos antigos que escrevi,
nada fora de meu coração.
não datei nem se quer oque vivi
no caminho dessa canção,
outrora um sábio repetitivo,
derrepente um sem coração.
vivo a mercê do convívio ativo
exaltando o Rei Dragão.

Das rosas que ofereci,
só ganhei o aprendizado.
as vitórias de mim mesmo,
só venci meu Eu derrotado.
e por conta da vitória.
meu coração se jaz alado.

Hoje um sorriso, hoje um abraço,
um bom dia e assim no cansaço,
o amanhã dúvida de mim.
me dilata os olhos platinados
no beber da mesma fonte.
o hoje se faz sagrado.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

D I A C I N Z A

Entre quatro paredes, o silêncio.
Cigarros apagados, garrafas vazias.
Volúpia noturna, escassez do dia.
Dentre uma parede a saída.

Sair, andar, dar uma volta!
Sem carro, entre carros em movimento estou,
A pé, sem vento, suor o que restou.
De mim, de ti só lembranças.
A caminhar em pensamentos, sentado aqui ou ali.
Entre o verde envelhecido das árvores,
No meio das cinzas de uma fogueira a me aquecer,
Ao breve canto dos pássaros a sobrevoar meu cérebro.

Em cada canto dessa cidade há danças,
A cada esquina alguém cantar,
E eu tranquilo a compor.
Tudo em movimento a se decompor.
Enche o pulmão de desgosto,
É mais uma prato friu da comida que sobrou!

A cidade:-Uma moça sem calsinha com uma micro saia em pleno carnaval, escarrapachada!

Não se queixe de está só quando se tem uma televisor.
Não fique com preguiça de ler quando se domina a caneta.
Colecione o passado,
Consuma o presente,
Venda se ao futuro, seja comprado.
E assim sobreviver a mais uma manhã.

A poeira incomoda,
Mas todos não param de dançar.
Pois o vento leva a mesmo pro outro lado.
É assim!
Há muito oque contar, observar principalmente.
Planejar, julgar o planejado.
Sujar, pensar em varrer, enxugar o molhado.
Poluir o inesplorável
-É tudo viável, é tudo recompesável!

terça-feira, 12 de julho de 2011

V O L Ú P I A S, Q U I M E R A S E V O C Ê

Dormir em teus braços em sono profundo,
Sentir tua pele ao meu corpo,
Um sonho eterno que eu não quero acordar.
Eu, você mulher deliciada,
Desejada por noite e noites de amor.

Uma deusa romana com tanto esplendor.
Faça-me sonhar com teu prazer,
Não rejeite os meus desejos, pois não posso conter.
E em quimeras voluptuosas contigo quero estar.
Beijando tua boca, ouvindo sussurros,
Olhando em teus olhos a luz do luar.

Carícias e  beijos sentindo seu corpo,
Sentindo seus seios, lambendo o pescoço.
Assim, tirar minha roupa e dançar com você.
Ouvir suas ordens e te dar prazer.
Sentir teu cheiro, ouvir seus gemidos.
- Senti seu Macho te consumindo!.

Se entregue, sinta minha língua em tua inocência,
Sinta minhas mãos lendo seu corpo de cima pra baixo,
- Sentindo tua língua lambendo meu mastro!

O calor em nosso corpo, o sabor do pecar, o acaso...
A paixão e o prazer insaciável.
Nós dois nesse embalo,
O momento de estar cada vez mais fundo,
No gosto do imundo prazer safado!

Teu olhar excitante, teu reflexo no meu.
O quarto, a cama fica pequena
Pro nosso gigantesco libido.

Saliva, beijos violentos,
Amassos, tapas amorosos,
Posições, limite do corpo.
Enfim o corpo se contrai, se encontra no abraço.
Concedendo o mel,
O gozo, a viagem,
A chegado ao CÉU.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

P A L A V R A S

Só por ti, a esperar por uma luz,
Um túnel, uma distância.
Tudo estar fora de mim,
Ainda há de me procurar em sonhos e em desejos.
O que mais posso esperar?
Se não você a me esperar também
Beijos a distância são com uma flor sem raiz,
Sua vivacidade vai enfraquecendo com o tempo,morre.
A raiz, onde esta tal raiz?
No amor, nos desejos e nas oportunidade.
Criar é fácil, desejar também,
Ter, ser com o tempo vem.
Mas a espera requer força,
Requer dedicação,decisão,
Requer calor.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

U M A C E R T A P O E S I A

Fecho os olhos, vejo você.
Ali está, a paz, as lembranças.
Sua ausência, a cadeira vazia.
Você, oque mais agora vem?
O destino, o perigo da noite.
Pertubações noturnas,
O relax, a falta de você.
O que vem depois?

Aurora, pupilas dilatadas.
Lágrimas e solidão no canto,
O adeus sem olhar pra traz.
A rotina, insatisfação diária.
O lamento com as mãos atadas.
O que nos resta?

O mundo imundo, revolta cega.
Lutar guerrear com a mente.
O desejo de mais um copo cheio e principalmente sua companhia.
O teu sorriso, a tua gargalhada.
Onde vou encontrar-te?
As horas sem passam bruscamente.
O acaso, o vazio, a dúvida do viver.
A poesia no silêncio pensando no amanhã.
A esperança calada em uma certa escrita incerta.