Nos braço da morte canto uma música.
Um ninar obscuro.
Deixo que me leve diz a canção,
Assim, ao ventre do inferno.
As mãos gélidas congelam meu corpo,
A leve cessação de morrer fecha meus olhos
Se em versos sórdidos continuo ecoando um começo obscuro de ninar.
O amor se se faz últimos suspiros
E já não tenho forças pra voar.
Canto sua beleza de morrer
E a tristeza de ter-lhe em meus braços.
De esta nos teus braços sentindo seu gelo
É onde quero ficar cantando um ninar obscuro,
Deixo que me leve diz a música,
Assim, ao ventre do inferno.
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